Como
um shakuhachi,
ele
obrigou a que parassem
e se
calassem
para
se ouvir o que,
em
voz baixa e,
no
limite do que parecia inaudito,
ele
tinha para dizer.
Supuseram
que ele falaria
do
tempo tanto do universo,
de
átomos e de estrelas e de mar,
de
séculos e de árvores da vida
perenes
no entretanto
da
sua caducidade.
De
deus,
da
Liberdade…
Mas
ele apenas disse
que
todo o homem tem de enfrentar
a
possibilidade concreta,
a
inadjetivável possibilidade concreta
da
pobreza.
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