Tanto é o profundo sob o
rosto teu
Que el’ se tornou pequena
superfície,
Mercearia onde vou vender
crendice,
Batatas e maçãs, da terra,
e do céu.
A despeito de tudo e da
poesia,
Regressar à poesya, à
produção,
Estrumar o teu cabelo, pôr
na mão
Da chuva o teu futuro de
ucharia,
Ceifar e semear dentes,
espantar
As bruxas com um homem
feito de alho
Que sabe que as tuas
linhas do sorriso
E do olhar só se encontram
no retalho.
O rosto é um vício, um sulco
até à fé.
Fumemos um cigarro.
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