Lá onde tudo é mar sem ter fundura
talvez esteja o estômago a subir em unda maris
embalando o templo pela parte de dentro –
o dinheiro que deves, teus herdeiros que o paguem
Lá onde tudo é céu, mas sem altura
talvez em dulciana um dos pulmões se ande a expandir
embalando o templo pelo lado do verso –
o cuidar a que te obrigas, seja a vida a cumpri-lo
quem sabe se até nem existe mesmo um deus?
Lá onde tudo é 'strela sem lonjura
talvez aposte a próstata em ser digna de nazard
embalando o templo pelo prisma do negro –
esse só mais um
esse só mais este
e ainda só mais outro, o silêncio que os escreva
em sua eloquência exponencial
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