Era uma
vez um menino
que queria pôr
no mar coisas da terra.
Já lá havia
estrelas,
cavalos
anémonas,
que mais se
haveria de arranjar?
O menino pensou
então no camaleão.
Não para que
ele mudasse de cor
de acordo com a
falta de luz desse lugar,
mas para que
fosse mudando simplesmente
a simpatia
do seu tom.
Como as marés
se enchem e se vazam,
como as onda
vêm e vão,
ele seria umas
vezes cama,
outras vezes
leão.
Sem comentários:
Enviar um comentário